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E DEPOIS... A SAUDADE!
E depois,
Depois fez-se silêncio
E orou-se o verbo "despedir",
Haviam saudades no vento,
Trovas de um sentimento,
Veleidades por definir...
E depois,
Depois tudo eram ruínas
E acabrunharam-se os gestos
Num murmúrio de pranto lesto
E sombras indefinidas...
E jaziam laivos de esperança
E o espólio dos sonhos de infância
Na infâmia do verbo "ir".
E depois,
Depois aceitei-te a ausência
Mas sem resignação implacável
E cresci a pensar como quem pensa
Que a memória que se dispensa,
É saudade incontornável!
28/04/2012
An@martins
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Comentários
E DEPOIS... A SAUDADE!
Só dois anos depois vi o teu comentário.
Desculpa, deve-me ter escapado devido às minhas longas ausências aqui.
Beijoquinha.
E DEPOIS... A SAUDADE!
Palavra única, muito Portuguesa, muito na alma de todos nós. É-me impossível traduzi-la para outra língua. Perde o sentido exacto. Traduz, silenciosamente, o quanto a ausência de alguém nos dói... dói profundamente, e que nem o tempo consegue apagar pois teima mantê-la viva no nosso coração. Bem hajas pela tua enorme sensibilidade, Amiga. Beijinho.