Minha voz não vê …
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
Deduzo o universo no que digo,
Ainda que finito o que penso,
A voz é a alma de quem sente,
Tudo dentro de mim nem gente é,
Apenas a sensação de sê-lo,
Por castigo idêntico ao da alma.
De significados nada sei,
Entre a onda e a cava há uma pausa
Depois do movimento,
A voz é outra coisa, no meio da alma,
Não vê, sente …
Jorge Santos (01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 4358 reads
Joel
Add comment
other contents of Joel
| Topic | Title | Replies | Views |
Last Post |
Language | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Prosas/Contos | Núri'as Ring | 0 | 1.666 | 01/13/2011 - 12:01 | Portuguese | |
| Prosas/Lembranças | Cruz D'espinhos | 0 | 2.861 | 01/13/2011 - 12:02 | Portuguese | |
| Poesia/General | Não mudo | 0 | 1.435 | 01/13/2011 - 13:53 | Portuguese | |
| Poesia/General | Luto | 1 | 1.666 | 01/15/2011 - 21:33 | Portuguese | |
| Poesia/General | Gosto de coisas, poucas | 0 | 1.439 | 01/28/2011 - 18:02 | Portuguese | |
| Poesia/General | Tão íntimo como beber | 1 | 943 | 02/01/2011 - 23:07 | Portuguese | |
| Poesia/General | A raiz do nada | 0 | 974 | 02/03/2011 - 21:23 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | gosto | 0 | 1.920 | 03/02/2011 - 16:29 | Portuguese | |
| Poesia/General | ciclo encerrado | 0 | 1.643 | 03/11/2011 - 23:29 | Portuguese | |
| Poesia/General | o dia em que o eu me largou | 2 | 1.266 | 12/30/2011 - 13:24 | Portuguese | |
| Poesia/General | Sombras no nevoeiro | 0 | 1.008 | 02/16/2013 - 22:59 | Portuguese | |
| Poesia/General | O que é emoção e o que não o é... | 0 | 1.128 | 02/16/2013 - 23:01 | Portuguese | |
| Poesia/General | Quando eu morrer actor | 0 | 733 | 02/16/2013 - 23:02 | Portuguese | |
| Poesia/General | Pudesse eu | 0 | 894 | 11/07/2013 - 12:29 | Portuguese | |
| Poesia/General | Na cidade fantasma... | 0 | 572 | 11/07/2013 - 12:30 | Portuguese | |
| Poesia/General | Vivesse eu... | 0 | 1.750 | 11/07/2013 - 12:31 | Portuguese | |
| Poesia/General | Tenho escrito demasiado em horas postas | 2 | 1.852 | 11/07/2013 - 12:59 | Portuguese | |
| Prosas/Others | Mad'in China | 0 | 1.622 | 11/07/2013 - 16:31 | Portuguese | |
| Prosas/Others | O regressO | 1 | 2.354 | 11/07/2013 - 16:34 | Portuguese | |
| Prosas/Others | GR 11 (14 dias) correndo de Irun a Cap de Creus | 0 | 1.452 | 11/07/2013 - 16:37 | Portuguese | |
| Poesia/General | houve tempos | 0 | 726 | 11/08/2013 - 11:05 | Portuguese | |
| Poesia/General | Quem | 0 | 1.025 | 11/08/2013 - 11:07 | Portuguese | |
| Poesia/General | Meca e eu | 0 | 849 | 11/08/2013 - 11:08 | Portuguese | |
| Poesia/General | Quando eu morrer actor | 0 | 1.128 | 11/12/2013 - 16:25 | Portuguese | |
| Poesia/General | Dai-me esperança | 0 | 2.337 | 11/12/2013 - 16:26 | Portuguese |
Comments
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,