Minha voz não vê …
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
Deduzo o universo no que digo,
Ainda que finito o que penso,
A voz é a alma de quem sente,
Tudo dentro de mim nem gente é,
Apenas a sensação de sê-lo,
Por castigo idêntico ao da alma.
De significados nada sei,
Entre a onda e a cava há uma pausa
Depois do movimento,
A voz é outra coisa, no meio da alma,
Não vê, sente …
Jorge Santos (01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 4310 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Qomolangama | 10 | 871 | 03/21/2018 - 19:20 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Gebo e o Sonho. | 10 | 288 | 03/21/2018 - 19:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Noção de tudo ser menor que nada | 10 | 1.408 | 03/21/2018 - 19:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O ruído da rua… | 10 | 389 | 03/21/2018 - 19:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O resto do monólogo… não irias entende-lo | 10 | 681 | 03/21/2018 - 18:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | No espaço entre o “desrumo” e a senda | 10 | 415 | 03/21/2018 - 18:48 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não é Fácil… | 10 | 488 | 03/21/2018 - 18:45 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Futuro | 10 | 478 | 03/21/2018 - 18:43 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Homem Anão. | 10 | 437 | 03/21/2018 - 18:41 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não tenho medo de morrer agora | 10 | 278 | 03/21/2018 - 18:29 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Quando eu… | 10 | 1.179 | 03/21/2018 - 18:24 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Definição de esperança… | 10 | 396 | 03/21/2018 - 18:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não sei que vida… | 10 | 144 | 03/21/2018 - 18:18 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ao menos que sobre o D’antes… | 10 | 614 | 03/21/2018 - 18:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Nem sei que vento… | 10 | 434 | 03/21/2018 - 18:14 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Love | xtrangeiro | 10 | 2.398 | 03/21/2018 - 18:12 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | fiel | 10 | 4.828 | 03/21/2018 - 18:10 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Ver de | 10 | 4.084 | 03/21/2018 - 18:08 | Portuguese | |
Poesia/General | Quando olho não me conheço… | 10 | 802 | 03/21/2018 - 18:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Deus que Acabe com isto tudo | 10 | 737 | 03/21/2018 - 17:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Expiração | 10 | 3.612 | 03/21/2018 - 17:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | maré minga | 10 | 3.400 | 03/21/2018 - 17:52 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O meu pensamento é uma cidade fantasma, | 10 | 220 | 03/21/2018 - 17:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Talvez o sonho do mar seja o meu pensamento. | 10 | 1.550 | 03/21/2018 - 17:45 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pudesse eu… | 10 | 445 | 03/21/2018 - 17:43 | Portuguese |
Comments
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,