O Olhar
Olhar brilhante… intenso.
Lábios como nuvens de veludo, suave…
A pele macia, cor de café com pouco leite.
Dedos pequenos nas mãos iguais, quase de criança, entrelaçando-se como que em oração a um deus maldito que é surdo também.
Sentada à minha frente, observo-a assim, quase imóvel… frágil como a planta que ao seu lado a observa também, hipnotizada que está numa eterna fotossíntese.
Também eu podia ficar para sempre aqui… neste momento.
Enfeitiçado pelos sonhos dela, que hoje (sem que perceba porquê) são meus também.
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Monday, November 19, 2012 - 13:15
Poesia :
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