Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 2605 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Aphorism | andorinhão | 0 | 4.207 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | sentir mais | 0 | 2.655 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | palabras | 0 | 5.329 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | A matilha | 0 | 4.580 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | ao fim e ao cabo | 0 | 1.926 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | o bosque encoberto | 0 | 3.116 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | nem teu rubor quero | 0 | 3.567 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | em nome d'Ele | 0 | 4.415 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Troia | 0 | 5.044 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | desabafo | 0 | 3.715 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Inquilino | 0 | 3.466 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Pietra | 0 | 4.432 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | não cesso | 0 | 3.888 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Dedicated | professas | 0 | 3.424 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | amor sen'destino | 0 | 3.814 | 11/19/2010 - 18:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Balada para um turco | 0 | 3.098 | 11/19/2010 - 18:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Dedicated | Francisca | 0 | 4.281 | 11/19/2010 - 18:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | tudo e nada | 0 | 3.415 | 11/19/2010 - 18:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Dedicated | Priscilla | 0 | 3.006 | 11/19/2010 - 18:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Asa calada | 0 | 4.957 | 11/19/2010 - 18:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | flores d'cardeais | 0 | 3.499 | 11/19/2010 - 18:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Dedicated | Magdalena | 0 | 4.298 | 11/19/2010 - 18:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | peito Abeto | 0 | 3.548 | 11/19/2010 - 18:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | rapaz da tesoura | 0 | 2.668 | 11/19/2010 - 18:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Koras | 0 | 5.212 | 11/19/2010 - 18:16 | Portuguese |
Comments
.
.
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,