Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 2606 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | V de Vitória - Revolução - | 537 | 4.373 | 04/03/2019 - 15:43 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Minha alma é um lego | 506 | 4.604 | 03/30/2019 - 16:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Eu sou tudo aquilo por onde me perco… | 420 | 4.233 | 03/30/2019 - 16:17 | Portuguese | |
Poesia/General | (1820) | 305 | 4.054 | 03/30/2019 - 16:14 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | "Je ne dis rien, tu m'écoutes" | 468 | 4.149 | 03/30/2019 - 16:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cansei. | 346 | 9.843 | 03/30/2019 - 16:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Temo as sombras e o burburinho … | 352 | 2.803 | 03/30/2019 - 16:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Despido de tudo quanto sou... | 241 | 3.734 | 03/30/2019 - 16:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O mar que não tem a Lua ... | 288 | 3.952 | 03/30/2019 - 16:03 | Portuguese | |
Poesia/General | Ou eu me não chame de Antônio ... | 543 | 2.489 | 03/30/2019 - 16:01 | Portuguese | |
Poesia/General | Sobre conceitos | 436 | 5.968 | 03/30/2019 - 15:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sem casas não haveriam ruas ... | 343 | 5.725 | 03/30/2019 - 15:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Que será da nossa viúva sombra, | 368 | 3.946 | 03/30/2019 - 15:56 | Portuguese | |
Poesia/General | Sonho d'Midas ... | 351 | 3.962 | 03/30/2019 - 15:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Gostaria de ter um Cadillac novo, | 329 | 4.761 | 03/30/2019 - 15:52 | Portuguese | |
Poesia/General | Cego debruçado em via-estreita | 290 | 2.115 | 03/30/2019 - 12:27 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Botto | 261 | 4.520 | 03/30/2019 - 12:21 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Difícil é sair de mim, eu mesmo... | 557 | 2.938 | 03/30/2019 - 12:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O poema d'hoje não é diferente ... | 357 | 2.953 | 03/30/2019 - 12:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Todos os nomes que te dou, são meus ... | 284 | 3.634 | 03/30/2019 - 12:15 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pax pristina | 176 | 4.098 | 03/30/2019 - 11:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Caminho, por não ter fé ... | 369 | 2.681 | 03/30/2019 - 11:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O azedume no vinagre ou rumo a Centauro-A | 209 | 3.056 | 03/30/2019 - 11:14 | Portuguese | |
Poesia/General | o sabor da terra | 296 | 2.443 | 03/30/2019 - 11:12 | Portuguese | |
Poesia/General | Inté'que poema se chame de Eu ... | 243 | 2.373 | 03/30/2019 - 11:11 | Portuguese |
Comments
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,