HÁ QUALQUER COISA QUE NOS FAZ... O ORBITAL

…blá, blá, blá…

Apanhados somos todos, uns são bons apanhados outros são apanhados assim e assim e outros ainda são mal amanhados. Entre os males amanhados está o electrão habitante do orbital…

Ando a contar carneiros para a escolha do melhor a ofertar para adormecer, devo sofrer de fricção nas placas tectónicas, o GPS sugere que durma. Há vida lá fora, pitons… e uma mão cheia de vento àquele gás, quero demitir-me sem o prego dos ouvidos envenenados, quero rasgar e rasgar-me o calendário, ouço… os tubos na auto-estrada, as cordas aliviam mas o GPS não mente sugere desvio. Todas as razões são mentiras para não adormecermos. Em noites de lâmina eu se penso logo desapareço, por isso estava a pensar no orbital, tinha pedido um sonho, queria ser electrão eeeeee… viver no orbital num ambiente naturalmente natural com a paixão pela desobediência amorável aos saiotes do adquirido, se fosse electrão teria com certeza já me encontrado… a energia. Por detrás desta hipotética opção está a loucura característica fundamental dos dias a arrebentar, porque só um louco como eu atura o vazio do papel vazio e o efeito dele cheio. Bom, nesta democracia adoentada só o simples facto de opção de poder viver no orbital, já me torna alguém mais livre na prisão.