Baile popular, feira da ladra e circo em Serralves - Dias 30 e 31

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Baile popular, feira da ladra e circo em Serralves - Dias 30 e 31

Dias 30 e 31 no Porto
Baile popular, feira da ladra e circo em Serralves
14.05.2009 - 12h36 :, Mariana Duarte
Este ano, o Serralves em Festa faz parte de uma celebração ainda
maior: os 20 anos da Fundação e os dez anos do Museu de Arte
Contemporânea.

O duplo aniversário será assinalado com a primeira grande exposição
daquilo que Serralves tem vindo a coleccionar durante estes dez anos e
define-se como o ponto alto da 6ª edição da festa de arte
contemporânea: a "coincidência temporal" entre os dois momentos - o
acervo irá ocupar a área expositiva completa do museu a partir de 29
de Maio e o festival instala-se no fim-de-semana de 30 e 31 - é a
"grande novidade" do evento que enche todas as artérias de Serralves
com mais de 80 actividades, cerca de 400 artistas e 200 momentos de
apresentação em 40 horas non-stop, disse ontem João Fernandes,
director do Museu de Serralves. Esta concordância não deixa de ser um
passo estratégico da instituição, no sentido de reforçar um dos
objectivos centrais do Serralves em Festa: apagar a barreira entre a
cultura de massas e a cultura de elite. "Ver a exposição no contexto
de uma festa significa que queremos pôr o nosso património à
disposição do maior número possível de públicos", afirmou António
Gomes de Pinho, presidente da fundação. Os visitantes poderão ver
obras de cerca de 200 artistas, portugueses e estrangeiros (à volta de
metade daqueles que são representados por Serralves), de "várias
gerações" e de diferentes "contextos culturais", apontou João
Fernandes.

A realização, no sábado, de um "grande baile popular" é outro dos
novos instrumentos da direcção de Serralves para conquistar um público
mais diversificado. Segundo João Fernandes, "trata-se de uma
iniciativa eminentemente popular de congregação de toda a população da
Área Metropolitana do Porto". O director do museu não quis fazer
estimativas do público deste ano, pois acaba sempre por "ultrapassar o
previsto". Mas não deixou de dizer que espera que o número de
visitantes da edição passada (80 mil) cresça.

A programação deste ano segue a mesma estrutura - cruzamento de
música, performance, dança, teatro, circo, cinema, oficinas e
exposições orientadas -, mas apresenta "highlights muito importantes",
considera António Gomes de Pinho. Um dos destaques desta edição é a
estreia em Portugal do Circo da Tunísia, com um espectáculo que evoca
a identidade de uma população migrante através de um jogo de
acrobacias cantadas. Na música, o Serralves em Festa terá como cabeça
de cartaz os já anunciados A Certain Ratio, o primeiro grupo que
gravou para a Factory Records e que explorou a aliança entre as
tonalidades funk, dance e latino sob o signo do pós-punk. Os ingleses
são responsáveis pela festa de encerramento, marcada também pela
presença do experimentalista Dan Deacon e dos DJ's Metro Area. O folk
frágil de laivos psicadélicos da singer-songwritter americana
Josephine Foster e a homenagem da Orquestra Jazz de Matosinhos ao
trompetista Thad Jones e ao baterista Mel Lewis são algumas das
novidades musicais do festival.

Na área das artes performativas, o Serralves em Festa aposta em trazer
três coreografias da Companhia Instável e a nova criação de Joana
Providência, Bichos, uma interpretação das narrativas de Miguel Torga
em formato de teatro de rua. Já as propostas de cinema irão
privilegiar as experiências dos novos criadores do Porto. No âmbito do
concurso de projectos artísticos, Manuela São Simão e Joana Mateus
irão montar uma orquestra, a Maj Hora FM, em que a dinâmica do som
está a cargo de cem rádios. Este ano, o evento recebe também uma feira
da ladra alternativa.

Retirado de: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1380606&idCanal=14

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Dias 30 e 31 no Porto
Baile popular, feira da ladra e circo em Serralves
14.05.2009 - 12h36 :, Mariana Duarte
Este ano, o Serralves em Festa faz parte de uma celebração ainda
maior: os 20 anos da Fundação e os dez anos do Museu de Arte
Contemporânea.

O duplo aniversário será assinalado com a primeira grande exposição
daquilo que Serralves tem vindo a coleccionar durante estes dez anos e
define-se como o ponto alto da 6ª edição da festa de arte
contemporânea: a "coincidência temporal" entre os dois momentos - o
acervo irá ocupar a área expositiva completa do museu a partir de 29
de Maio e o festival instala-se no fim-de-semana de 30 e 31 - é a
"grande novidade" do evento que enche todas as artérias de Serralves
com mais de 80 actividades, cerca de 400 artistas e 200 momentos de
apresentação em 40 horas non-stop, disse ontem João Fernandes,
director do Museu de Serralves. Esta concordância não deixa de ser um
passo estratégico da instituição, no sentido de reforçar um dos
objectivos centrais do Serralves em Festa: apagar a barreira entre a
cultura de massas e a cultura de elite. "Ver a exposição no contexto
de uma festa significa que queremos pôr o nosso património à
disposição do maior número possível de públicos", afirmou António
Gomes de Pinho, presidente da fundação. Os visitantes poderão ver
obras de cerca de 200 artistas, portugueses e estrangeiros (à volta de
metade daqueles que são representados por Serralves), de "várias
gerações" e de diferentes "contextos culturais", apontou João
Fernandes.

A realização, no sábado, de um "grande baile popular" é outro dos
novos instrumentos da direcção de Serralves para conquistar um público
mais diversificado. Segundo João Fernandes, "trata-se de uma
iniciativa eminentemente popular de congregação de toda a população da
Área Metropolitana do Porto". O director do museu não quis fazer
estimativas do público deste ano, pois acaba sempre por "ultrapassar o
previsto". Mas não deixou de dizer que espera que o número de
visitantes da edição passada (80 mil) cresça.

A programação deste ano segue a mesma estrutura - cruzamento de
música, performance, dança, teatro, circo, cinema, oficinas e
exposições orientadas -, mas apresenta "highlights muito importantes",
considera António Gomes de Pinho. Um dos destaques desta edição é a
estreia em Portugal do Circo da Tunísia, com um espectáculo que evoca
a identidade de uma população migrante através de um jogo de
acrobacias cantadas. Na música, o Serralves em Festa terá como cabeça
de cartaz os já anunciados A Certain Ratio, o primeiro grupo que
gravou para a Factory Records e que explorou a aliança entre as
tonalidades funk, dance e latino sob o signo do pós-punk. Os ingleses
são responsáveis pela festa de encerramento, marcada também pela
presença do experimentalista Dan Deacon e dos DJ's Metro Area. O folk
frágil de laivos psicadélicos da singer-songwritter americana
Josephine Foster e a homenagem da Orquestra Jazz de Matosinhos ao
trompetista Thad Jones e ao baterista Mel Lewis são algumas das
novidades musicais do festival.

Na área das artes performativas, o Serralves em Festa aposta em trazer
três coreografias da Companhia Instável e a nova criação de Joana
Providência, Bichos, uma interpretação das narrativas de Miguel Torga
em formato de teatro de rua. Já as propostas de cinema irão
privilegiar as experiências dos novos criadores do Porto. No âmbito do
concurso de projectos artísticos, Manuela São Simão e Joana Mateus
irão montar uma orquestra, a Maj Hora FM, em que a dinâmica do som
está a cargo de cem rádios. Este ano, o evento recebe também uma feira
da ladra alternativa.

Retirado de: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1380606&idCanal=14

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