Os ecos são de silêncio
Nos umbrais do tempo
esfumam-se os gestos
os retratos entornam a cor sépia
nos ruídos sem encontro
das noites ténues…
Miragens próximas
desfazem-se no lusco-fusco
dos meses de Inverno,
os vidros choram
pigmentos de luz
no vazio oculto
que já não se sente…
Alinhavasse no papel
rostos
as assimetrias são imensas
na sensibilidade do corpo
que se apaga em diálogos
sem medo…
As palavras desfazem-se,
os ecos são de silêncio
as montras estão nuas
as bijutarias
perderam o esplendor dourado
na primeira curva
da recta subterrânea…
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Sunday, January 30, 2011 - 01:46
Poesia :
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Comments
Ana:))
Como gosto de te ler!
Lindo poema !
B
e
i
j
i
n
h
o
s
Ana:))
Como gosto de te ler!
Lindo poema !
B
e
i
j
i
n
h
o
s
Aninha,
Mais um sublime poema que ns transporta não para o umbral, mas para a tua paz poética.
Beijinhos
Nanda