Hoje falo eu

Nobre povo
Que em mim te vês
Sempre criticado e mal
Pois em vez
De te ver mudado
Como seria normal
Vejo que estás habituado
Ao cómodo mundo real

Quais revoluções
Ou manifestações citadinas!
Onde estão as demonstrações da paz?
Farás ideia,
De que por trás há chacinas,
E vacinas que existem
Esperando alvarás

Más condutas,
Tudo se rotula (até eu que sou abstracto)
E ela a gula,
Que me estrangula tornando-me usado
De essência nula
Sujo e barato

Tão precioso,
Eu sou e sei tudo do mundo humano
De modo hábil reflexo mundano
Escrito por um bom samaritano
Tornando-se herege por ser puritano

Quem me carrega
De corpo e alma vive triste
Ou constrangido com o que existe
Visto,
Que tudo continua idêntico!

 

E alega,
Que sendo distraído
Se sente desiludido
Vendo ser considerado
Seu conhecimento excêntrico!


Sou pacífico e atlântico
Científico e orgânico
Sou demais contradições,
sendo desprendido e mecânico
um iceberg vulcânico
Sou também as 4 estações.

Incomodo sou tirânico
Pragas rogo se nesse âmbito
Sou relevo dessas intenções,
Específico ou em cântico
Ilícito ou de “bem” digo
Para ambos as mesmas indicações.

Sou de sintaxe e semântico
Individual e quântico
De várias formas e porções
Sou sexual e romântico
Desde a rapidinha ao tântrico
Prazer sem definições!
 

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Monday, February 28, 2011 - 22:50

Ministério da Poesia :

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