TEMPO DESLOCADO
O sonâmbulo vê a pasna,
enquanto o outro a ele rosna,
feito pânico de sono perdido,
num profano roncar de transe.
A pasna espasma o sonâmbulo,
rosnando, enquanto o outro,
em perdido sono de caos e efeito,
vela o transe que ronca profano.
Esta é a dor de quem vem
roubar o pesadelo do falso,
e’estimar o menor sonho,
da pasna quando cobra o ronco!
Nota do autor.
“Até que ponto o sonâmbulo rosna para o pânico."
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Monday, June 20, 2011 - 03:53
Poesia :
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