Dulcinéia (José Saramago)
Quem tu és não importa, nem conheces
O sonho em que nasceu a tua face:
Cristal vazio e mudo.
Do sangue de Quixote te alimentas,
Da alma que nele morre é que recebes
A força de seres tudo.
* José Saramago, consagrado escritor português, único da língua portuguesa a ser consagrado com o Prêmio Nobel de Literatura, homenagem na data que marca a sua passagem para outra dimensão da vida (18/6/2010).
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Miércoles, Julio 13, 2011 - 10:13
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Comentarios
lindas estas
lindas estas palavras!
gosto muito desta poesia,
beijo
Obrigado, Maria por sua
Obrigado, Maria por sua visita.
Estarei postando outras pérolas do Saramago, veja daqui há pouco.
Beijo no coração.