Lembro aquela estrela

Lembro aquela estrela sobre o seio
aquela imagem da madrugada
como uma mulher que cheira ao silencio
e ao inverno.

...Quando as flores se abrem e os braços dos homens
se apertam muito como uma forma de se ficar com a noite
uma canção ou um sonho
que sobe do peito aos olhos.

Lembro aquela estrela
que se levanta como este olhar intranquilo
como uma miragem ou um sorriso breve
talvez um navio que vai desaparecendo
como uma luz que deixa de se ver do céu.

Lembro aquela estrela sobre o seio, a madrugada como uma mulher
a possuir os homens, talvez o fogo agarrando a água ou este intranquilo olhar
a ver as sombras que passam como passam as coisas quando tarda o amor.

Lembro aquela estrela sobre o seio
aquela imagem da madrugada
como uma mulher que cheira ao silencio e so inverno

Lobo

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Miércoles, Julio 13, 2011 - 12:04

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lobo

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Um poema para ser lembrado.

Um poema para ser lembrado. Tem luz e sombra, sons e silencios, frio e calor, tem força. Muito bom ler neste seu registo de amor e também em outros.

 

Abraço

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