POEMA DE NINAR


Quando as sombras caem
e o fogo me reúne
à volta dos meus afectos,
nascem estrelas tímidas,
que me adormecem perfumes
no colo...

Quando as sombras caem,
os ramos fortes das árvores
amparam o azul pálido
(que o lado do fogo cora),
num alcançar de abraço
maternal...

E toda a luz dos meus olhos
sobe do teu rosto ao céu,
agradecendo o teu sono
tranquilo.

Ergo-me, nas sombras caídas,
e aconchego um tesouro,
como quem deita no berço
um filho...

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Miércoles, Junio 16, 2010 - 19:15

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Re: POEMA DE NINAR

Enviado por Librisscriptaest el Vie, 06/18/2010 - 07:59.

E as sombras caem, lentamente, sobre nós enquanto nos entranhamos no teu poema, mas as sombras não assustam, nem são soturnas, são sombreados agradáveis e doces, q nos vestem de ternura!
Beijinho em ti, Sterea
Inês Dunas

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Re: POEMA DE NINAR

Enviado por Susan el Mié, 06/16/2010 - 20:20.

Lindo poema linda foto de um possivel quadro de kandinsky...
Lindo aos olhos e a alma !
Beijos
Susan

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