Não quero contrariar o destino
Estou em férias,
não me apetece fazer nada.
Não ir sequer à cozinha,
deixá-la desarrumada.
Excepto a s minhas leituras
que quero organizadas.
Apetece-me a escrita
com uso fácil de palavras.
Descomplexar a mente,
vivenciar as horas
que correm dolentemente
marcando no tempo presente
tarefas estúpidas
que me estupidificam
irremediavelmente…
Não lutar contra o destino.
Não travar batalhas inúteis.
Não forçar o encontro
de almas voláteis
Seguir o curso do rio.
Parar em água estagnada.
Esgueirar-me pela inclusa,
se em peixe for transformada.
Sobreviver à aventura
da vida desencantada.
Agarrar-me ao sorriso
que forço, na boca fechada.
OF 01-08-2011
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Lunes, Agosto 15, 2011 - 01:40
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Comentarios
É muito claro o seu senso de
É muito claro o seu senso de humor nesse poema,o que deixa a leitura muito leve e agradável.
E a mensagem que a vida tem que ser cuidada,nascendo um bom sorriso...
Quando diz:"Sobreviver à aventuras/ da vida desencantada/ Agarrar-me ao sorriso/ que forço na boca fechada."
Gostei muito!
Bj
É muito claro...
Obg, SuzeteBrainer, pela sua presença e comentário. Estive de férias e só hoje posso responder...
De facto, quis deixar uns laivos de humor, se bem que estivesse presente algo que me "inquietava".
E nesse estado de desalento, forçar-me a ser positiva...
E o sorriso, metafórico, também faz milagres!
Bjo :)