Mais-Valia
Vejo a máquina
de parir gente,
fazer o Homem
ausente.
Em qual
engrenagem ele
sucumbiu à moagem?
Quem lhe tirou
a essência,
deixando apenas
a sórdida subserviência
Caminha em fila.
Dança, doença,
miséria e auto-ajuda
"face-compartilha".
E segue ordeiro
para o sacrificio
derradeiro,
sem viver por inteiro.
Apague-se o Candieiro
e se sopre o braseiro.
Partiu o Homem ausente,
cuja falta, pouco se sente.
Dele ficou, talvez,
alguma cria;
e a certeza doutra
vida vazia:
Servo ou Amo,
da Mais-Valia.
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Martes, Septiembre 13, 2011 - 19:43
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Comentarios
Mais-Valia
Bom te ler.
Um grande abraço.
Descreveste num poema a
Descreveste num poema a deplorável condição do sistema capitalista que com seu egoismo e falta de ética só visa "parir" lucros.. :(
Abraços da StarGirl, uma escrava desse sistema que já faz sua revolução em busca de libertação plena!!!!