Passarinho

Fala-me um passarinho verde
do tesouro que achei.
Verde, que te quero Verde*,
seja sempre
a esperança
de tua fala;
e que sempre
me traga
a cura da
nova mágoa.

Sei-me excessivo.
Passional,
sentimental
etc. e tal.
Coisa de poeta aprendiz.
Daqueles, que sempre me quis.

E, sei-te Estrela,
sei-te amada.
Daquelas, que
sempre procurei
e só entre bytes
encontrei.

Talvez critiquem
minha entrega.
E até tentem
corromper o que sinto
com laicas blasfêmias
de quem se vendeu
ao Sistema.

Mas em vão tentam,
verde passarinho.
Está em Cristina
o meu caminho.

Para Cristina, amada esposa.

* da poética de F.G. Lorca.

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Lunes, Septiembre 19, 2011 - 22:28

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fabiovillela

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