Na espessura dos dedos

Doem-me as veias quando te chamo
E nas cicatrizes de outros corpos
Dilatam-se meus dedos, rente à parede
Onde as nossas sombras se beijam

Envelhecemos separados equivocamente
Dentro de um frasco de sais
De minérios absorventes
Sem nunca comungarmos a displasia
De uma lágrima na espessura dos dedos


Carlos Val


 

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Miércoles, Septiembre 21, 2011 - 20:57

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CarlosVal

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Comentarios

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Muito belo teu poema, que nos

Muito belo teu poema, que nos convida ao mergulho profundo do sentir...

Bem vindo a waf!  smiley

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Para Suzete Brainer

Grato pela suas palavra calorosas ao meu poema

abraço poético

Val

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