Um dia havemos de regressar ao primeiro cansaço do mundo.
A noite tem a voz triste
e isso se vê nos olhos.
Um dia havemos de regressar
ao primeiro cansaço do mundo.
Na solidão ficam suspensos os olhos
e os pássaros também no céu.
Um dia havemos de tocar
os corpos invisíveis da memória.
A noite tem a voz triste
e isso se vê nos olhos
Um dia havemos de crescer
sem fome, sem injustiça sem ausencia.
A noite tem ás vezes este modo
de me tocar os olhos
parece que a morte é uma coisa tão profunda
antes de alguém adormecer.
Na solidão ficam suspensos os olhos
e os pássaros também no céu.
Um dia havemos de tocar
os corpos invisíveis da memória.
lobo 07
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Miércoles, Junio 17, 2009 - 18:07
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lobo
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Comentarios
Re: Um dia havemos de regressar ao primeiro cansaço do mu...
As emoções são a realidade da escrita! :-)
Re: Um dia havemos de regressar ao primeiro cansaço do mu...
Muito, muito bom.
Estou rendido.
Favorito! :-)
Re: Um dia havemos de regressar ao primeiro cansaço do mu...
Este poema é simplesmente brilhante.
Namaste... faço-te vénia pois bem mereces.
Abraço
Re: Um dia havemos de regressar ao primeiro cansaço do mu...
Gostei muito!
Se tu não existisse,teríamos que inventar-te!
Pois você é genial.
Grande abraço! :-)