A INFÂNCIA DA ETERNIDADE

A INFÂNCIA DA ETERNIDADE

“Poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida”,
Assim respondeu Jacó a Faraó.
Vivemos num mundo em crise:
Egoísmo, avareza, orgulho, vaidade, ingratidão, desobediência, ódio, calúnia, violência, traição, incredulidade, toda sorte de maldade,
Muitas vezes isso nos atinge.

Seja ativa ou passivamente,
Muitas vezes, sendo “levados pela corrente”,
Nesse mundo mau agredimos
Ou somos agredidos simplesmente...

Apesar de tanta maldade,
A vida aqui é passageira.
Setenta ou iotenta anos,
É uma história ligeira.

É uma “infância” objetivando a maturidade.
É uma fração de dias em relação à Eternidade.
Esta, nos aguarda sem distinção.
Todos estamos numa mesma direção.

Como frutos de uma árvore que quando maduros são arrancados,
Ao “madurarmos” seremos chamados.
O Grande Agricultor nos separará,
Sejam maduros e saborosos,
Sejam “madurados” e amargosos...

Os frutos germinarão uma nova vida
No “Novo Mundo” iniciado na Eternidade.
Frutos aprovados renascerão no “Novo Jardim”,
E os desaprovados, no “Lixão Sem Fim”.

O desejo do Grande Agricultor
É levar todos frutos pro seu “Novo Jardim”,
Mas não depende só Dele,
Depende também de mim.

A parte Dele está consumada.
Ele passou por esta “Infância”,
Venceu os revezes desta caminhada,
Foi aprovado e colhido pelo Pai Amado.

A minha parte é crer, querer, crescer e amadurecer.
Ele é o único que tem os “Insumos da Graça” pra dar.
Está disposto a me “adubar” e cuidar,
Pra que naquele Glorioso Dia eu possa renascer.

Assim, Ele irá me colher,
Um “Novo Fruto” num “Novo Jardim” !
Enfim, eliminará toda maldade
E findará a INFÂNCIA DA ETERNIDADE.

Aleluia e maranata!

Autor: Sandro T. Nogueira – Castelo(ES) – setembro/2011 (nro106)