Estridente Asfixia

Fico estático, na cama do meu quarto,
O silêncio é pesado e os raios de sol morreram
no aconchego da minha face sem expressão.
Não consigo respirar, porque a minha atordida alma,
não me cabe, acesa, numa única e aberta mão

O meu remédio é esperar,
Enquanto a minha selvagem língua
sofre o desenlace inesperado,
e solta um rugido arrojado.

Curar o sono às minhas mãos anarquistas
E lançar-me sobre os espinhos do Mundo,
antes que o verso recue, rejeite o meu corpo,
Antes que as palavras morram e se apaguem...
como um cigarro entre os dedos

Frederico Vanesgard

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Lunes, Octubre 10, 2011 - 19:33

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