Saudade
Olho a cadeira onde tu costumavas a te sentar
Ela está vazia...
Ela está tão fria - está tão calada...
Nela, já não há mais nada
Mas, eu olho-a...!
É como se fosse uma luz apagada
E eu, por vezes, ponho-me a imaginar...
E eu chego a ver-te ali, sentada
Sempre, com esse teu ar de bem-disposta
Sempre, pronta a dar-me uma resposta
De lá, tu continuas a me olhar
A me sorrir...
Eu chego até a te ouvir falar
Tu fazes-me companhia, a qualquer hora do dia...
E tu ouves-me com tanta paciência
E, sorrindo, a tudo tu dás a tua anuência
Tu pegas na minha mão,
E tu sorris...
Tu sorris, tal e qual, tu sorrias então...
E, então, tu sempre sorrias ao meu coração....
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Comentarios
O teu sentido de observação,
O teu sentido de observação, e sensibilidade,
sempre, realçam-se nos teus
comentários, Sofia,
:-)
Obrigado, Sohia, por a tua
Obrigado, Sofia, por a tua presença,
sempre, tão agradável,
:-)
Caro Albano, Eis aquilo a que
Caro Albano,
Eis aquilo a que eu chamaria de doce lembrança ou uma saudade vivida por um sábio que soube em devido tempo, VIVER esse tempo... Por isso o olha com tanto encanto e a tranquilidade como só os sábios, que VIVEM no devido tempo, sabem olhar!
Não escreveu uma simples poesia, Albano. Este texto encerra uma lição para os que correm, correm, correm e quando param, têm saudades do que não tiveram tempo de olhar, ver e sentir no devido tempo...
Obrigado pela reflexão, que certamente provocará em quem o ler!
Rui
Tens razão, Rzorpa, pois
Tem razão, Rzorpa, pois muita gente
não se apercebe da grandeza de certos
momentos, dada a "afogalaça"
com que os vive...
Obrigado,
:-)
Boa tarde!
Albano querido amigo
Uma poesia tão linda e profunda onde na delicadeza de tuas palavras contrasta com a imensidão do teu sentimento.
Parabéns esta belíssimo amei!
Beijos.
Obrigado, Roseli. A tua
Obrigado, Roseli. A tua presença
é preciosa, sempre,
:-)