O último segundo de pólvora.

O útilmo segundo de pólvora.

No espaço vazio,faço minha arte.

Repleta de contraste.

Não sou artista,só levo a vida...

Estou embriagado de minha

poesia.

Vomitando minha estupidez.

Escrevo o que penso,escrevo o que quero

e tudo vira verso.

Mostrando os dentes eu abro mentes.

Na caneta não tem tinta,

na mente falta a rima.

O vazio agora está cheio é só abrir o peito.

Dissolver,

envolver,

criar,o que tenho?

Disperso

as

palavras.

Vitupério

ao

sistema.

Não me vejo no palco,não estou nele

e nem queria.

Mas a vida...Vigarista,ontem,hoje e amanhã.

O significado é sempre o mesmo só muda o lado.

Onde está a arma?Qual será o alvo?

Dizem muito de muito pouco!

Sagaz é a rima,onde ela está?

Vou falar muito de muito pouco...

Estou certo das incertezas.

Não sou bom,porque seria?

Deveria...

Gosto do escuro é de lá que surgi a luz.

Questionamento

minha viagem solitária,

o prisma,o desabamento...

Drummond.

Eu preciso me banhar...

Refletir!!!

A herança do colonizador,

nossa política.

Democracia na Terra de Nimguém.

Os lados se cruzam...

O que esperavam hoje???

Não sou um bom poeta e logo hoje só escrevo,

merda!!!

É a estrutura que me cerca.

A pressão!!!

Vou explodir,então...