Sinopse da poesia “Beijo na Idade”

Sinopse da poesia “Beijo na Idade”
Por:
António J. S. Duarte

Beijo na Idade, é a segunda obra de poemas que o autor publica em Portugal e em todo o Mundo através da comunidade Worldartfriends, podendo, brevemente, ser adquirida, on-line, em formato papel e e-book, no endereço do site: www.worldartfriens.com/store/ aqui expõe, de uma forma ocasional, as tormentas que assolam a humanidade, pela sua maneira de ver, sentir e mesmo de sofrer. Fantasia ou não, “Beijo na Idade” vem marcar pontos encontrados no profundo do autor, onde não floresceria o ramo da Primavera sem o estigma das flores… Qual turbulência se alojaria, por mera satisfação, no peito do Poeta que, coloca os pés ao caminho e tomba para o primeiro abismo? Eis que chegou a oportunidade do segundo passo; tendo na sua frente o vazio de todo o tempo perdido para encontrar o nada. O Poeta procura saber a conquista; a razão que o leva a caminhar debaixo do sol; o incentivo, a jornada, significante, por um pedaço de terra que lhe cubra as angústias. Poderia viver como uma pedra sem gemer o paladar da carne. Amanhã, seria sempre tarde para viver o dia que se lhe apresentava com todas as coisas de hoje e as flores não esperariam o seu regresso, pois que, quando o “Ser” se determina viajar para o futuro nunca mais encontra o presente… Amanhã, tem sempre uma razão para que o “ser” arranje uma preocupação para o dia que vem a seguir.
«…O olhar cai para o canto das lembranças, enquanto, as mãos sobem o barro cosido, para segredar as vozes da Alma; encontrando o gesto vencido, admirado, ou, apenas, vivido como um gosto de olhos, água de fonte, ou, as impávidas estátuas suspensas no horizonte. Sim… O sacrário provém da solidão; quando as memórias lhe mostram o sarcasmo da sua loucura nas repugnâncias dirigidas irreflectidamente. Pois que, impõe ali, a sua possessão para fazer prevalecer ideias próprias; ideias que mais tarde lhe façam, na Alma, o revolto do seu temor; onde se culpará e lamentará, chorando e perdoando a si; como se coubesse a si tamanha absolvição. O amanhã trará, de novo, o princípio do seu caminho, as mesmas pedras, os mesmos tropeços, onde cairá e se levantará, para voltar a caminhar de mãos dadas com os tesouros que lhe queimam a vida e lhe fortificam a Alma como relíquia de todos os valores sagrados.»
- Mais há frente: Tomba no sono, tendo a poesia no bater do seu coração para a festa de cada dia.
 

Beijo na Idade…
Como uma reflexão de jardim, ou momentos de assolações solitárias.
 

António J. S. Duarte
 

Submited by

Martes, Noviembre 22, 2011 - 02:50

Prosas :

Sin votos aún

antonioduarte

Imagen de antonioduarte
Desconectado
Título: Moderador Poesia
Last seen: Hace 17 semanas 3 días
Integró: 01/09/2010
Posts:
Points: 2570

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of antonioduarte

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Prosas/Drama “Posso assinar a loucura” 0 3.153 12/20/2010 - 01:38 Portuguese
Poesia/Soneto “Outra melodia” 2 1.960 12/18/2010 - 04:17 Portuguese
Poesia/Poetrix "Onde o primeiro se torna no último" 0 1.976 12/18/2010 - 03:56 Portuguese
Poesia/Intervención “Venérea Lusitana” 0 2.135 12/18/2010 - 03:01 Portuguese
Poesia/Soneto “Que o mar” 0 2.562 12/18/2010 - 02:50 Portuguese
Poesia/Intervención “Socrática” 0 2.640 12/18/2010 - 02:43 Portuguese
Poesia/Soneto “Caminhando sobre o futuro” 0 2.592 12/18/2010 - 02:34 Portuguese
Poesia/Poetrix “Despido de ti” 0 1.996 12/18/2010 - 02:28 Portuguese
Poesia/General “Manuseados” 0 1.247 12/18/2010 - 02:15 Portuguese
Poesia/Soneto “Vento que se farte” 0 3.313 12/18/2010 - 02:07 Portuguese
Poesia/Aforismo “Agasalhos aldrabados” 0 1.046 12/18/2010 - 02:01 Portuguese
Poesia/Soneto “Venham também” 0 1.912 12/18/2010 - 01:50 Portuguese
Poesia/General “Mágoa de rio torto” 0 1.446 12/18/2010 - 01:42 Portuguese
Poesia/General “Amante de lama” 0 1.952 12/17/2010 - 03:52 Portuguese
Poesia/Pasión “Recado” 0 2.557 12/17/2010 - 03:46 Portuguese
Poesia/Soneto “Sopro de tempo” 0 2.658 12/17/2010 - 03:39 Portuguese
Poesia/Aforismo “Efeito impreciso” 0 2.849 12/17/2010 - 03:28 Portuguese
Poesia/General “Onde as brumas querem desaguar” 0 3.435 12/17/2010 - 03:22 Portuguese
Poesia/General “Mar em frente” 0 1.611 12/17/2010 - 03:12 Portuguese
Poesia/General “Endiabrando” 0 2.825 12/17/2010 - 03:02 Portuguese
Poesia/Desilusión “Lorpa” 0 3.274 12/17/2010 - 02:47 Portuguese
Poesia/Poetrix “Cristalina” 0 2.957 12/17/2010 - 02:35 Portuguese
Fotos/Perfil eu 0 2.496 11/24/2010 - 00:51 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo “ Fogo... Òh, Que Fogo” 0 5.729 11/19/2010 - 19:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Soneto “Sombra de Nada” 0 2.652 11/19/2010 - 19:30 Portuguese