Despir

Despida pela
brisa do Mar,
caminha tua nudez
em lúcida insensatez.

O cheiro da noite molhada
ladeia a passarela
em que desfilas
a pós-tarde amarela;

e, depois, só vestida
de chuva ligeira
recolhe-se ao abrigo
do novo amor antigo.

Então, reclinas a alma
e abandonas-te
ao carinho que te aguarda,
na cama enluarada.

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Martes, Noviembre 29, 2011 - 09:26

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fabiovillela

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