Linfa

Proclamam: que não haja
quem a tudo reaja;
que inexista
quem a tudo resista.

Então, que me seja permitida
cada lágrima caída.
E que eu possa temer
o Câncer que me devora,
e a beberagem do xamã
que me apavora.

Serei o homem
sem face.
Da dor
sem disfarce.

Que me poupem
das bem intencionadas
frases-feitas,
pois eis que vejo
a Ceifadeira das colheitas.

Que me deixem respirar
o último segundo.
E que eu beba
o máximo do Mundo.
Só assim partirei saciado
de Presente e de Passado.

Submited by

Sábado, Enero 28, 2012 - 11:33

Poesia :

Sin votos aún

fabiovillela

Imagen de fabiovillela
Desconectado
Título: Moderador Poesia
Last seen: Hace 8 años 7 semanas
Integró: 05/07/2009
Posts:
Points: 6158

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of fabiovillela

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/General Bruxas 2 2.915 07/14/2009 - 13:56 Portuguese
Poesia/General Por quem 1 4.181 07/12/2009 - 20:19 Portuguese
Poesia/Tristeza Outono 2 2.493 07/09/2009 - 18:26 Portuguese
Poesia/Dedicada Isabel 1 4.586 07/08/2009 - 12:08 Portuguese
Poesia/Aforismo "Vivere Est" 2 3.476 07/07/2009 - 17:57 Portuguese
Poesia/General Foto 1 3.425 07/04/2009 - 21:41 Portuguese