MUSEU PARANOICO
Por aqui não se vê mais o mar,
de querer, de molhar, aos meus pés,
veio a mim um museu secular,
como tumba do velho Ramsés,
nesta hora eu não sinto areia,
que outrora coçava meus dedos,
num instante minh’alma falseia,
como pólvora de mudos torpedos,
que lugar infernal, silencio,
onde quadros e almas se velam,
não sou mais, e sem mar, sentencio,
entre pós e as sanções que escalpelam,
quero ao mundo salino, voltar,
como areia, espalhar meu destino,
ser o dia brilhante, reinar,
com razão, sem castelo, nem sino.
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Miércoles, Febrero 15, 2012 - 04:27
Poesia :
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Comentarios
Muito bom Bjs na alma... :)
Muito bom
Bjs na alma...
:)
Olá, meu mais recente amigo, Roberto,
Olá, meu mais recente amigo, Roberto,
sinto-me muito feliz por teres aceite meu convite, e que sejamos doravante amigos fieis. Já estás, com tua foto, na minha Galeria de Amigos, e eu na tua. Estarei visitando-te procurando novos poemas de tua autoria, que muito aprecio. Espero que o contrário seja reciproco, pois sempre serás bem-vindo a meu cantinho de poesia, merecendo tua opinião a meus versos, só assim cresceremos, enquanto poetas.
Abraços meus, Roberto!
Jorge Humberto
Jorge
Obrigado, caro amigo, pela gentileza.
Um grande abraço,
Roberto
Olá meu amigo, Roberto Esteves,
Olá meu amigo, Roberto Esteves,
de caminho em caminho te achei e a teu castelo de poesias.
Gostei bastante deste teu poema, onde o museu paranóico, é isto a que chamamos vida, nos perdemos, encontramos, quetionamos e quantas vezes duvidamos de nossas forças, para conseguir manter alguma sanidade e voltar a reinar com a razão e o altivo pensamento, no coração a emoção e a reconquistada vontade, de voltar a sentir a singela necessidade, de ao mar voltar, teus pés lá deixar. E para isso necessário não se faz, nem possuir castelos nem reluzentes ornamentos, relicários nados mortos, de deuses e de semideuses. Gostaria que aceitasses, meu convite para para fazeres parte, da minha Galeria de Amigos, e honras me cocedesses visitando meu cantinho de poesias. Muito prazer e meu obrigado, desde já!
Abraços meus.
Jorge Humberto
Jorge Humberto - responder
Olá, caro amigo.
Gostei imenso da sua inteligente interpretação do Museu Paranoico. Estamos todos dentro deste museu, o qual não tem saída. Portanto, não temos outra opção senão adaptarmo-nos às suas incessantes crises existenciais coletivas. rsr
Um grande abraço,
Roberto
Marne-responder
Olá, estimado amigo.
Obrigado pelo comentário neste ótimo reencontro literário.
Grande abraço,
Roberto
Museu paranoico!
Lindo poema, gostei muito!
Meus parabéns,
Marne