FANTASMAS DE ANTIGOS AMORES
Há muito, muito tempo, noutra vida!
E não olvidando o que viveram,
Voltam em lembranças tão doridas!
Irrompem assim, muito de repente,
Sem sinal duma existência própria!
E, numa aparição tão inocente,
Aparecem na hora mais imprópria!
O que tanto são esses fantasmas?!
São espectros tocados sem querer,
Ou são restos de outras almas,
Que ficaram na lembrança a viver?!
Fantasmas de amores do passado,
Surgem como borboleta encantada!
E encantando a paz do visitado,
Partem sem pedir nem deixar nada!
Todos nós temos nossos fantasmas!
E em uma vida, bem, ou mal vivida,
Quem nunca os trouxe na alma,
Nunca viveu nem amou nesta vida!
(® tanatus – 17/04/2009)
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Martes, Abril 28, 2009 - 14:05
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Comentarios
Re: FANTASMAS DE ANTIGOS AMORES
Curioso. Parece que não voltam mais, mas de vez em quando aparecem.
"Irrompem assim, muito de repente,
Sem sinal duma existência própria!"
Nem bons, nem maus - fantasmas.
Gostei
Aprecio muito a tua poesia, porque tem sempre alguma musicalidade.
Abraço
Re: FANTASMAS DE ANTIGOS AMORES
Re: FANTASMAS DE ANTIGOS AMORES
Alguns desses fantasmas
voltam para nós próprios sermos fantasmas
do que antes fomos…
:-)
Re: FANTASMAS DE ANTIGOS AMORES
e nossos amores platônicos?! que na vida são apenas fantasmas também... não passam disso e, no entanto, impossível viver sem eles...
Re: FANTASMAS DE ANTIGOS AMORES
Belo poema
"Quem nunca os trouxe na alma,
Nunca viveu nem amou nesta vida!"
Abraço
Re: FANTASMAS DE ANTIGOS AMORES
Re: FANTASMAS DE ANTIGOS AMORES
"Todos nós temos nossos fantasmas!
E em uma vida, bem, ou mal vivida,
Quem nunca os trouxe na alma,
Nunca viveu nem amou nesta vida!"
Um amor mal resolvido será um fantasma nos perseguindo...
gostei
:-)
Re: FANTASMAS DE ANTIGOS AMORES