IGNOREMOS TUDO
Ignoremos tudo.
Sepultemos bem fundo
As nossas consciências
As nossas culpas
A paixão pelos que sofrem
O estandarte da solidão
A miséria, a vergonha
A riqueza, a ostentação.
Ignoremos tudo.
Com inteligência e minúcia
Para que tudo desapareça
Até ao mais ínfimo pormenor
Sem deixar rasto.
Uma réstia de olhar
Ficará pairando como um traço indefinido
Sobre o silêncio sepulcral de tudo ausente.
Onde não haverá vivalma
Não restará ninguém
Para vasculhar bem no fundo
E ver que afinal…
Nada está sepultado.
Mário Margaride "GIL60"12-02-2008
Submited by
Miércoles, Marzo 7, 2012 - 17:43
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 341 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of GIL60
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Intervención | PEDANTES | 0 | 473 | 02/11/2012 - 16:48 | Portuguese | |
Poesia/Amor | QUERO EM TI ADORMECER | 2 | 297 | 02/11/2012 - 16:41 | Portuguese | |
Poesia/General | COM AS MÃOS | 2 | 322 | 02/10/2012 - 23:13 | Portuguese | |
Poesia/General | O SONO | 0 | 564 | 02/10/2012 - 19:23 | Portuguese | |
Poesia/Amor | NO ESPLENDOR DA NOITE | 0 | 383 | 02/09/2012 - 22:53 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | CORPOS EM DELÍRIO | 0 | 328 | 02/09/2012 - 17:21 | Portuguese | |
Poesia/General | PÁGINAS DA VIDA | 0 | 327 | 02/09/2012 - 17:10 | Portuguese | |
Poesia/Amor | ATÉ AO AMANHECER | 2 | 365 | 02/09/2012 - 17:06 | Portuguese | |
Poesia/Amor | GOSTAVA QUE OUVISSES AS MINHAS PALAVRAS | 0 | 504 | 02/09/2012 - 00:31 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | QUERO DIZER-TE, AMOR | 0 | 437 | 02/08/2012 - 20:14 | Portuguese |
- « primera
- ‹ anterior
- 1
- 2
- 3
- 4
Comentarios
e depois
ficarão os olhares de quem sente, como coisa concreta.
bj
É verdade, amiga Eduarda.
É verdade, amiga Eduarda.
Obrigado, pelo comentário.
Beijinhos![smiley smiley](http://worldartfriends.com/sites/all/modules/ckeditor/ckeditor/plugins/smiley/images/regular_smile.gif)