Morrer de Amor

Morrer de Amor!

Já muito me morrera de amores e rejeição;
Poi se morrer de amor se diz e é bem verdade;
Quem não desalentou de dor e de saudade;
É um mineral mirabolante sem direção;

Deste meu gasto coração me já detesto;
Se é indulgente errar e saber e eu errei;
Cem prantos ardores me sonharam que rejeitei;
A solidão me devora e me sonha o resto;

Extravasado ensejo que me avassalasse;
E se amores tantos me dera que me bastaram;
Desdobram-se leis dos lamentos que açoitei;

Pretensioso torpor este me designasse;
De renegar umas outras que me sonharam;
Com cem mil espadas este coração vil sangrei.

Jorge Ferreira dos Santos

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Martes, Abril 10, 2012 - 11:13

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