Assembleia da Calamidade

Assembleia da Calamidade

Assembleia da Republica, estrumeira política,
Poder obscuro contrários à ética e moral,
Elegância de cobrição, beco sem saída,
Democracia enjeitada, desigualdade acarinhada
Em distribuição de riquezas pelos recheados figurões,
Ponto de encontro trágico para o comum cidadão,
Festa de júbilo para respeitosos eleitos indecentes,
Entre acordos e protestos que se opõem ao desenvolvimento,
Conforme ao dever de proveito de benefício próprio.

Terra da fantasia, todos acabam por desiludir,
Em que a aparência vale mais que a verdade,
Amor à causa púbica disfarçada de vil poder
De ganância e corrupção no espinhaço de um país.

Se a praga levar tão grandes traidores, trompetas monstruosas vão soar,
O Campo dos Mártires da Pátria não os vai por honra admitir,
Que de almas tão corruptas só na companhia do Demo merecem perdurar.

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Miércoles, Abril 25, 2012 - 11:54

Poesia :

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topeneda

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Comentarios

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Assim eu comecei um soneto:

Crê em mim. Este ar em teus pulmões é muito menos corrosivo
Que as eucarióticas racionalizações convidativas
Das cancerígenas células premeditadamente nocivas
Que fazem da urbe este organizado organismo morto-vivo.
http://worldartfriends.com/pt/club/poesia/tributo-augusto-dos-anjos-xx-m...

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