Alvoradas
Todos os dias
perco o nascer do sol
A aurora do despertar
O cântico do galo que amanhece
a vida no seu acordar
Perco os dias
sempre que me levanto
Em cada dia longe de ti
Fingindo não ouvir o teu cântico
Perco-me do amor
por não haver rigor em mim
Perco o nascer dos teus olhos
A cada manhã...
Em cada alvorada
O aroma do café
e o odor da manteiga sob as torradas
Perco as ruas
Perco as estradas
Perco-me um pouco mais assim...
Bem sei
Roubo-me sempre
Efectivamente
E a todo o final do dia
Reflicto
Perpetuando em adormecer
Cansado sem entender
As razões
e os porquês
Dos dias em que me driblo
Dos dias em que me finto
Submited by
Sábado, Abril 28, 2012 - 02:41
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1707 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of Sugo
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Metamorfose | 0 | 432 | 06/19/2011 - 15:13 | Portuguese |
- « primera
- ‹ anterior
- 1
- 2
- 3
- 4
Comentarios
É bem por aí Debora... Toda a
É bem por aí Debora...
Toda a unidade se torna fragilidade quando ausente "mora" o amor
Beijo
Alvoradas
Perco-me do amor
por não haver rigor em mim
Cada dia longe da pessoa amada é mais uma alvorada que perdemos,
por não entender as razões e os porquês de cada ausência.
Beijo