“Na Magia do Enredo”

Era um fundo de parede branca
Num despejo de lembranças amargas
Onde os olhos comiam palavras
Do sal, nos lábios da criança

Buscaria os mimos derradeiros
Nesses paladares da mocidade
Ou, desassossego de toda a idade
Se de raiz lhe fossem verdadeiros

Pois, que amanhã poderia ser
Do hoje que vai embora
Se falar com voz de agora
E lhe entenda o dizer

Ali esbarra o segredo
Envolto na luz mais branca
Quando agarrado à lembrança
Na magia do enredo.
         
                 ***
 

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Martes, Mayo 1, 2012 - 04:46

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antonioduarte

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