Paraplégica
A moça
das pernas mortas,
afasta a tristeza
sem viço
e passa por chão
tão ouriço.
O homem tenta
um assunto,
mas o intuito
não faz um conjunto.
Divaga a moça
das pernas mortas,
outras veredas retortas.
A si só lhe importa
o que há atrás
de sua porta.
Afaga a barriga, abrigo
do outro tanto de vida,
que à Vida dará
e sonha Sonhos,
que sabe risonhos.
Às mães.
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Domingo, Mayo 13, 2012 - 12:20
Poesia :
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