ZÉLIA, SENHORA DONA DO BAILE

À senhora que jamais dançou
Conforme a música que lhe fora imposta
Tomando sempre seu lugar, posição e atitude 
Sem passar despercebida por onde andou
Pois era uma Anarquista, Graças a Deus
Vivendo o seu tempo em toda a plenitude

Posicionou-se frente a toda vicissitude
Batalhando sempre pela causa que abraçou
Uma grande mulher erudita em sua humildade
Passava a vida a limpo de cada personagem sensual
Que seu querido Amado idealizava e construía
Revisando-lhe os livros até chegar ao original

Adornou-se usando Um Chapéu de Viagem gracioso
E era sempre vestida e enfeitada da doçura habitual
Mesmo no exílio ela e seu Amado, transformavam
O castigo e a penalidade em um motivo para interação
Mas em meio aos bastidores seu destino se cumpria
Fotografando seu Jorge querido e Amado onde estivesse

Em sua Anarquia instituída recebeu o Prêmio Revelação
Sendo imortalizada e assentada na mesma cadeira
Onde seu Amado se imortalizou, sendo mortal
Após descansar em seu Jardim de Inverno
De forma imortal se completou
Indo ao encontro de seu Amado

Que veio buscá-la para o Mundo de Paz
Por um mar nunca dantes navegado
Em direção às Terras do Sem Fim
E esse casal interessante e tão bonito
Ainda se reencontrou aqui na terra...
E as almas gêmeas antes separadas

E ora unidas em seu lindo jardim
Viraram cinzas sopradas pelo vento
E os dois juntos alcançaram o infinito

(Lourdes Ramos)

 

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Martes, Mayo 22, 2012 - 00:42

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