Elegia aos quietos

Gotas de orvalho,
pequenas lágrimas de pequenos mundos
há quem lhes chame gotículas
E eu pergunto-me:
De onde virá esta ânsia,
ânsia de complicar o mundo?

Oiço máquinas,
martelam por martelar ou têm algo a dizer
Alguém pára para escutar
E eu penso:
Ninguém lembrará o orvalho,
essas gotas antes de secarem

Que aos poetas
não seja preciso dizer o que escrever
o que sentir, o que ver
Já viram tudo,
até mesmo estas gotas
Olharam e morreram quietos

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Sábado, Julio 7, 2012 - 00:09

Poesia :

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Rafael Neves

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Comentarios

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tantos... e singelos, santos

tantos...
e singelos,
santos cantam cantos
comunhão de fraternos
e tão belos,
eternos...

Imagen de Henricabilio

gota a gota, a poesia cai-nos

gota a gota,
a poesia
cai-nos no goto
e fluem prantos
de alegria,
tantos...

Saudações!

_Abilio

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