SOMBRAS
SOMBRAS
Sombras de ninguém, sombras nossas
São sombras nossas e vossas
Que voam sem asas em liberdade
Não levam nem deixam saudades.
As sombras são todas da mesma cor.
São negras e frescas como uma flor,
Deus nos livre das sombras brancas,
São cruéis e parecem francas.
Sombras mortas já não voam,
São como as vozes que já não ecoam.
São recordações de sombras presentes
Das sombras que ficaram ausentes.
Sombras vão, sombras vêm
Que circulam na roda que têm,
Umas dão e outras tiram,
Na grande roda onde se viram.
2006-Estêvão
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Domingo, Julio 22, 2012 - 14:53
Poesia :
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José Custódio Estêvão
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Comentarios
Radioatividade cromossômica
"Deus nos livre das sombras brancas,
São cruéis e parecem francas."
Percebendo as sombras como flores que ainda negras são cheias de vidas, as alvas sombras são as mesmas do meu Apocalipse II?: http://www.worldartfriends.com/pt/club/poesia/apocalipse-ii
Li direito o poema? do qual eu gostei muito, por sinal... Pra variar! hehe ;D
Um abraço!
Sombras
Hoje até as sombras se vendem mas as brancas cuidado com elas!
MUito obrigado pelo comentário
Um abraço
Estêvão
Obrigado eu! Agora sim
Obrigado eu! Agora sim compreendi as brancas sombras: o modo traiçoeiro como agem, como que na surdina, à noite... Tal qual uma sombra.
Sempre por aqui! ((:
poema
Amigo Adolfo
O conteúdo de qualquer texto só o próprio sabe o que está lá dentro e o que quer transmitir. Ainda me lembro de quão difíceis era, os textos de Camões e como ele já cá não está para descodificar, cada um diz a sua.
Um abraço
Estêvão