PRECONCEITO
Passam por mim
Olhares enviesados
Passos apressados
Um vai e vem sem fim
Fumaça, ruídos
Avenida engarrafada
Buracos na calçada
Por pouco fui traído
No sentido oposto
Vem um corpo
Passo lento, quase morto
E cabisbaixo rosto
Saia, sandália rasteira
Blusa e meia taça
Quando por mim passa
Um olhar de feiticeira
Será santa ou prostituta
Ou das duas será mestiça
Pela aura que enfeitiça
Quem saberá sua conduta?
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Martes, Julio 31, 2012 - 14:38
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Comentarios
Um modo de analisar sem saber
Um modo de analisar sem saber ao menos o que a pessoa é.
Quando as aparências enganam...
O nome que você deu a sua excelente poesia já diz tudo...
"preconceito"
Meus parabéns pela bela criação...eu gostei muito de ler!
Abraços!