FIM
Alguém bate a porta, são batidas secas sem tom,
toc toc...
Já é tarde , mais mesmo assim abro...
As dobradiças da porta quebram o silêncio que a horas me rodeava,
Nada... nada... nada...
Sinto um calafrio a tomar meu corpo dos pés a cabeça, invade minhas entranhas me faz refém de intensa tristeza, abita.
Torna-se parasita, já não é mais clandestina e sim parte de minha parte.
Sem vaidades, corrompe minha dignidade e rodeia minha mente, alimentando de pequenos espinhos ensanguentados em minhas dores.
Frio... frio... frio...
Vida sem brilho,
Sem cor,
Sem sabor,
Adormecida em um leito esta a esperança vazia, palavras penduradas em seus lençóis e gritos presos em seu travesseiro, sua face esta congelada em tela horrenda,
Descanse...
Tudo passou, o anjo negro já se despediu.
Passos largos são percebidos na sala, impaciência... De um lado para o outro se pode ouvir a inquietude assolar, no outro lado a espera de quem precisa de algo mais não tem voz para pedir.
Pés descalços, óculos sob o criado mudo, lençóis vermelhos,
Paz.
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Comentarios
Um texto tão triste, que
Um texto tão triste, que chega ser deprimente, se eu tiver
em conta os teus textos de há um tempo, que eu li aqui.
De nada serve identificar uma situação funesta, porque
é isso que certas situações são, se não houver a
coragem de a tentar corrigir, amiga querida.
Beijinho,
:-)
Fico feliz
Verdade amigo, faz tempo que não posto poemas por falta de tempo, a faculdade e o trabalho o levam quase que por inteiro. Mais por outro lado o poeta se alimenta exatamente das emoções que acertadamente envolve o poema e o que ser quer transmitir com ele.
Na faculdade tive aula de interpretação e o texto era de uma mãe que acabará de perder seu filho, fiquei tão envolvida que não consegui evitar, criei um poema. rsrs
Sempre que posso acompanho os teus escritos assim como dos nossos queridos amigos Gira, libris, Fábio, Henrique, Diana e me perdoem os que esqueci.
Agradeço por comentar.
Cecilia Iacona