SINTO MAS NÃO VEJO




SINTO MAS NÃO VEJO

 

Chamo o vento, mas ele não vem quando eu quero,

Ele sopra de qualquer lado e quando eu não espero,

Esperar por ele eu possao fazê – lo, não tenho outra solução,

Pois ele bate e foge e não o consigo agarrá-lo com a minha mão.

 

Em certos dias ou em certas noites,

Sem responder o vento manda – me açoites,

Acorda – me sem que eu o entenda,

Como se tivesse com ele uma contenda.

 

Ora vem de mansinho, ora se torna agressivo,

Outros dias ou noutras horas fica passivo,

Até me deixa com vontade de o chamar,

E ao mesmo tempo com medo de se soltar.

 

Manda – me saudades sempre que passa por mim,

Fico preso a ele e peço – lhe que não tenha fim,

Eu preciso dele, pois sem ele não posso viver,

Seja meigo ou agressivo, peço – lhe para se manter.

 

2008-Estêvão

 

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Domingo, Octubre 7, 2012 - 10:47

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José Custódio Estêvão

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