O Primo Basílio
Namorou-a solteira, agora quere-a casada!
Mas é sempre assim… quer o prazer sem responsabilidade!
É de graça! É de graça!
Há um marido que a veste, que a calça, que a alimenta, que a engoma, que vela se está doente, que a atura se ela está nervosa,
que tem todos os encargos, todos os tédios… por consequência o outro não tem mais que chegar, bater ao ferrolho, encontra-a asseada, fresca, apetitosa à custa do marido, e…
Agora, trocado o último beijo, acendia o charuto, como num restaurante ao fim do jantar.
Eça de Queirós
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Miércoles, Octubre 10, 2012 - 12:25
Poesia :
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