O Canudo da Vergonha
O Canudo da Vergonha
Tens o Canudo, que fazer?
Deslumbrado pela vitória, não esperais pela demora!
Mares de ilusões, fantasias de vazio, libertação anulada,
Fogueira que te consome, fuga ao nada, raiva de dor;
Perdido num amanhã mais longe, afogado na ambição,
Entendes então o porquê,
Não sabes viver, não sabes lamber-botas,
Vergonha de um povo que te abandonou.
Basta, não poupes o grito de coragem que ficou por disparar!
Ideal e esperança paralisados?
Assistir é nada.
És um mero fluir animal inconsciente,
És a consciência da inutilidade,
És a vida sem mais nada?
Não te entregues ao sono em pé,
Ao pensamento adormecido;
A vida faz-nos desejar mais…
Não tens cor política? Não lambeste o cu?
Acaso a natureza não ganha sempre a guerra?
Põe-te a render, potencia-te, promove-te,
Faz como os gajos, porra!
E não assistirás à missa de corpo presente.
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