O Canudo da Vergonha

O Canudo da Vergonha

Tens o Canudo, que fazer?
Deslumbrado pela vitória, não esperais pela demora!
Mares de ilusões, fantasias de vazio, libertação anulada,
Fogueira que te consome, fuga ao nada, raiva de dor;
Perdido num amanhã mais longe, afogado na ambição,
Entendes então o porquê,
Não sabes viver, não sabes lamber-botas,
Vergonha de um povo que te abandonou.
Basta, não poupes o grito de coragem que ficou por disparar!

Ideal e esperança paralisados?
Assistir é nada.
És um mero fluir animal inconsciente,
És a consciência da inutilidade,
És a vida sem mais nada?
Não te entregues ao sono em pé,
Ao pensamento adormecido;
A vida faz-nos desejar mais…

Não tens cor política? Não lambeste o cu?
Acaso a natureza não ganha sempre a guerra?
Põe-te a render, potencia-te, promove-te,
Faz como os gajos, porra!

E não assistirás à missa de corpo presente.

Submited by

Miércoles, Noviembre 14, 2012 - 11:43

Poesia :

Sin votos aún

topeneda

Imagen de topeneda
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 7 años 10 semanas
Integró: 08/12/2011
Posts:
Points: 4308

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of topeneda

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Pensamientos O mundo dos malditos. 0 4.412 08/12/2011 - 14:03 Portuguese
Poesia/Pensamientos Grito altruísta, punho cerrado 0 3.548 08/12/2011 - 13:48 Portuguese
Poesia/Pensamientos Abastados e traiçoeiros 0 3.166 08/12/2011 - 13:28 Portuguese
Poesia/Pensamientos Celebração de uma prostituta 0 4.206 08/12/2011 - 13:21 Portuguese