Labiríntico
Que outro enigma
a Esfinge me cobrará?
Quanto labirintos
ainda terei que atravessar,
para que a Musa
volte aos meus versos?
Quais noites,
quais tempos,
a minha pena
terá que desenhar
para que a alma beijada
goze o corpo em paz?
Em qual leito
reencontrarei meus sonhos?
Em qual porto,
queimarei meus navios?
Para a sempre Musa.
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Martes, Noviembre 20, 2012 - 11:02
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Comentarios
Labiríntico
"Em qual porto,queimarei meus navios?"
Um poema pode ser muito pequenino, mas ter uma dimensão enorme. É o que acontece com este seu poema. Os meus parabéns!