ESQUECE-ME

 
 
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     À noite, agora no Outono,

     quando vou até à praia

     e passeio pelas ruelas junto ao mar

     mornas e abandonadas

     escuto a tua voz cantando para mim

     coisas proibidas ao meu coração...

     Voz turvada de saudade

     e de amor perdido

     suspiros e gemidos

     do teu corpo em solidão…

     As minhas mãos feridas da tua ausência

     mas tendo que aceitar a minha sina

     atiram seixos às águas,

     como se chamando por ti

     enquanto nos meus olhos arde a neblina

     E no meu corpo apenas ressoam as vagas do mar…

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Domingo, Diciembre 9, 2012 - 16:27

Poesia :

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Nuno Lago

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Comentarios

Imagen de sarah.kundalini

Lindo. O mar reflete bem essa

Lindo. O mar reflete bem essa imensidão fluída que é o coração.

"As minhas mãos feridas da tua ausência

mas tendo que aceitar a minha sina

atiram seixos às águas,

como se chamando por ti

enquanto nos meus olhos arde a neblina

E no meu corpo apenas ressoam as vagas do mar…"

Abraço
Sarah

Imagen de sarah.kundalini

Lindo. O mar reflete bem essa

Lindo. O mar reflete bem essa imensidão fluída que é o coração.

"As minhas mãos feridas da tua ausência

mas tendo que aceitar a minha sina

atiram seixos às águas,

como se chamando por ti

enquanto nos meus olhos arde a neblina

E no meu corpo apenas ressoam as vagas do mar…"

Abraço
Sarah

Imagen de Maria Letra

ESQUECE-ME

Mais do que um comentário a este bom poema, Poeta Nuno, eu gostaria de comentar o tema. Aprendi com a Vida que esquecer é impossível quando permanecem em nós marcas deixadas por alguém que nos fez feliz. Pedi-lo é um paradoxo só compreensível - em minha opinião - se em nós não há mais do que a recordação de alguém que não foi importante. Se houve, impõe-se o silêncio, em vez do pedido.
Um abraço.

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