A VERDADE DO AMOR




A verdade do amor

 

 

 

Quem ama de verdade, ama sem nada dizer,

 Com actos e nunca com palavras, para se ver,

O valor do nosso amor a quem amamos,

Sentir na nossa alma este nobre sentimento,

Que não deve ser falseado em nenhum momento,

Não importa saber a quem o damos.

 

As verdades da vida nunca conhecem idade,

Sendo as do amor que dão toda a felicidade,

Não são precisas palavras para que o amor seja sentido,

São os actos que mostram o modo como nos amamos,

Palavras levas o vento, enquanto por cá nós andamos,

Dando provas de amor quando se quer um amigo.

 

Quem ama de verdade à traição sempre renega,

De alma e coração ao amor sempre se entrega,

Pode sofrer e até por amor pode morrer,

Ao amor nunca dirá não, pois ele está sempre primeiro,

Que todas as outras coisas que existem no mundo inteiro,

Dá amor a toda gente que gosta enquanto viver.

 

Acalma o vento e depois vem a fresca madrugada,

Traz consigo o amor com a sua verdade guardada,

Para entregar a quem ama na sua verdadeira candura,

Vai sentindo o perfume dos dias e das noites de amor,

Enquanto abraça a si  a inocência duma flor,

Para recordar os desejos reais enquanto a vida perdura.

 

O amor verdadeiro também, por vezes faz chorar,

A quem possui o nobre sentimento de amar,

Nos dias ou nas noites, sem  marcar a hora,

Para sentir a vida só com a verdade do amor se consegue,

Como quando se tem sede e só com vontade se bebe,

Guardando para dar amor e nunca se vai embora.

 

 

 

 

Tavira, 09 de Junho de 2009 - Estêvão

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Sábado, Diciembre 15, 2012 - 11:23

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José Custódio Estêvão

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