NUNCA

Nunca

 

Nunca digas nunca e o nunca é muito tarde,

O tempo passa, arrefece, aquece e não arde,

Sente – se no coração os efeitos da sua idade,

Podemos ver sempre que tivermos vontade.

 

Vontade, querer, ambição, amor e crer,

São qualidades que adquirimos depois do nascer,

Sonhos, planos, temos sempre demais,

Uns vêm e outros não passam de sonhos e ais.

 

Ais, são tantos que damos ao longo da vida,

De dor, medo, de amor e de ambição perdida,

Uns ficam outros se perdem no tempo da nossa idade,

E depois Deus nos mata, quando nos dá a felicidade.

 

Felicidade, quem a não deseja ou quer?

Fazemos tudo por ela, para que nos possa acontecer,

Depois de a ter não sabemos dar – lhe o valor,

Se for preciso até a matamos com muito amor.

 

 

 

Tavira, 1 de Agosto de 2009 - Estêvão

 

 

 

 

 

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Lunes, Enero 21, 2013 - 10:21

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José Custódio Estêvão

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