INQUIETUDE
Inquietude
Ladram os cães à madrugada,
Parece que acordou zangada,
Os cães mordem o frio,
Enquanto o Sol é vadio.
Latidos dos cães na noite calada,
Fizeram acordar a fria madrugada,
O silêncio se partiu em pedaços,
E acordaram os meus passos.
Fui à janela, a rua estava vazia,
A madrugada nada dizia,
E o vento não dizia nada,
Estava quieta a madrugada.
Ouvia os cães no seu latir,
Parecendo – me que estavam a fugir,
Não sei se era da madrugada,
Ou da noite que não dizia nada.
Os cães continuavam a ladrar,
E eu só olhava sem falar,
À espera da voz da madrugada,
Mas ela não dizia nada.
Ouço um grito na noite muda,
Parecia – me alguém a pedir ajuda,
Mas julgo que é minha imaginação,
Mas nada ouvi a não ser a voz de um cão.
Fiquei inquieto nesta madrugada,
Mas afinal não era nada,
Sou eu apenas no meu sonhar,
Julgava a madrugada a ladrar.
Tavira, 30 de Julho de 2010 – Estêvão
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