Saudade
A saudade mata a gente*, poeta.
Pois num de repente
a vida foge da corrente.
De que valeu o poema de Homero,
a fúria de qualquer Nero,
tanto pecado sincero
e, no fim, um choro amarelo?
A felicidade desceu pelo elevador
e restou o inútil corredor
por onde se leva a vida sem cor.
O amor dói.
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Lunes, Julio 6, 2009 - 13:53
Poesia :
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Comentarios
Re: Saudade
A saudade faz-nos escrever de forma fantástica apesar de doer…
:-)