Psicodelia

Subverte os sentidos
e afaga minha carne.
Sou eu em você
nacos de narcisismo.
Preso entre os caninos e molares.
O banquete da bacante
a diva ainda menina.
O santuário na estante.
O efeito de morfina.
Digere a sensação
e fecunda meus ouvidos.
O teu ar é combustão
Quando indeciso,
você é o provérbio
que platonizo.
motivo pelo qual
o verbo
deixa de ser rabisco.
E funde-se a epiderme
trocamos nossos germes
em fluídicos superlativos
de um querer tão corruptível.
E vejo a caverna platônica
repleta de ornamentações
neônicas.
Semeadas em flancos lisérgicos
erudição em estado depreciativo
e um beijo psicodélico.

Bruno Sanctus.

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Viernes, Junio 14, 2013 - 01:29

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Bruno Sanctus

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