Do chão seguro, Soneto-e-um-verso
Atasca-se o humano em movediças
Areias que o engolem ardilosas
De firme pedra semelhantes fitam
O que sempre verso, era agora prosa
O vento seca lágrimas ditosas
Do nobre percurso percorrido
E o pobre ensandece ao ver-se ir
No lodo nada digno do ofertório
Assim, crescendo o mar direito a si
Antecipa-se epitáfio banal
Transcrevendo uma vida assim-assim
Descrita num anúncio de jornal
Com cruz e anunciada missa
7 dias após o funeral.
E não mais haverá festa…
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Sábado, Julio 18, 2009 - 11:52
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Conchinha
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Comentarios
Re: Do chão seguro, Soneto-e-um-verso
Atasca-se o humano em movediças
Areias que o engolem ardilosas
De firme pedra semelhantes fitam
O que sempre verso, era agora prosa :lol:
FANTASTICO!!!
PARABENS PELA DIVINA Inspiraçao abrs :hammer:
Re: Do chão seguro, Soneto-e-um-verso
Que caminho oculto é este que percorremos?
Muito boa a tua poesia.
Abraço
Re: Do chão seguro, Soneto-e-um-verso
"O vento seca lágrimas ditosas
Do nobre percurso percorrido"
Excelente...
Adoro suas poesias
Beijos na alma meu grande amigo....
Re: Do chão seguro, Soneto-e-um-verso
"Assim, crescendo o mar direito a si
Antecipa-se epitáfio banal
Transcrevendo uma vida assim-assim"
Gostei muito, tanto da forma como do contéudo.
;-)
Re: Do chão seguro, Soneto-e-um-verso
CONCHINHA!
Lindo anúncio de um funeral!
Descrita num anúncio de jornal
Com cruz e anunciada missa
7 dias após o funeral.
E não mais haverá festa…
MarneDulinski